A precarização do trabalho em enfermagem começa a se dar por condições
irregulares no ambiente de trabalho como superlotações nos hospitais, falta de
materiais para atendimento e de profissionais pela grande demanda, com isso
ocorre a exaustão de trabalho pela carga horária elevada, o que acarreta numa
assistência prestada de péssima qualidade e pouco humanizada, também ocorre
equívocos na administração e assistência, os erros de medicação, que vem
crescendo absurdamente e constantemente, prejudicando várias pessoas; muitos
profissionais tendem a deixar isso em anonimato com medo de perderem o emprego
ou serem punidos pelo COREN . O salário não regulamentado, profissionais acabam
ganhando pouco pelo seu trabalho, o que desmotiva aquele profissional que
passou anos de estudo e dedicação para atuar na profissão que escolheu. Outro
pilar importante é a saúde desses profissionais, que com essa forma de trabalho
acaba debilitando sua saúde. Desse modo acho digno que a classe se una para
conquistar seus direitos de ter um piso salarial regulamentado e obter as 30
horas semanais, será uma vitória tanto para os profissionais de enfermagem
quanto para os pacientes que terão uma assistência prestada merecida, sem
prejuízos!
Thaynan Neves
A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
ResponderExcluirA precariedade no sistema de saúde já é bastante conhecida, embora tenha alcançado grande progresso nos últimos anos na enfermagem, a caminhada é longa e árdua, com perdas e conquistas, à custa de dor e sofrimento, mas isso não é motivo para deixa de luta por melhorias. Em decorrência da falta de organização e quantitativo suficiente os enfermeiros, contenta-se com baixos e míseros salários, desvalorização do seu trabalho, cobraças excessivas por eventuais falhas no atendimento e falta de incentivo para se capacitar, se sentido desmotivado no exercício de suas funções.
Apenas apontar os erros não resolverá os problemas, é preciso lutar em buscas de melhorias como: salários dignos e condições de trabalho adequadas, combatendo a precariedade e a exploração do trabalho.
Carla Sousa