O cuidado prestado ao corpo
do paciente exige uma série de fatores que complete todas as necessidades que o
cliente precise para manter suas funções vitais, e para que isso aconteça, faz-
se necessário a interligação com o conhecimento técnico científico adquirido durante
a formação acadêmica, a ética profissional e principalmente respeito, o qual deve-se
sempre ter em mente que aquele paciente é um ser humano que possui sentimentos,
medo, carência, solidão por conseqüência de estar em um lugar que não é o do
seu cotidiano. Por isso, o simples “toque humano é capaz de alcançar a
amenização de sentimentos agitados e a mitigação da dor, o alívio de perturbação
emocional, a tranqüilidade na promoção, ou seja, uma sensível diferença para
melhor” (MONTAGU, 1988). Como estudante de enfermagem, vejo a necessidade de
não apenas enxergar o corpo do outro como um “boneco” onde possamos realizar os
procedimentos aprendidos, mas perceber as necessidades e peculiaridades individuais
de cada paciente/cliente, onde é preciso que haja confiança por parte do
cliente em seu cuidado, havendo assim uma troca de experiências. Além disso,
segundo Teixeira, a habilidade de ouvir e de se aproximar do cliente favorece a
relação terapêutica e abre espaço para a dimensão sensível do cuidado. Para
isso, é relevante saber aproximar-se do cliente e ter sensibilidade em
perceber, no outro, os aspectos verbais e as expressões corporais.
Referências
MONTAGU A. Tocar: o significado humano da pele.
São Paulo, 1988.
TEIXEIRA ER. A subjetividade na enfermagem: o
discurso do sujeito no cuidado. Rev Bras Enferm, 2000.
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