domingo, 13 de maio de 2012

Comentário: THAYNARA BARRETO


          O cuidado prestado ao corpo do paciente exige uma série de fatores que complete todas as necessidades que o cliente precise para manter suas funções vitais, e para que isso aconteça, faz- se necessário a interligação com o conhecimento técnico científico adquirido durante a formação acadêmica, a ética profissional e principalmente respeito, o qual deve-se sempre ter em mente que aquele paciente é um ser humano que possui sentimentos, medo, carência, solidão por conseqüência de estar em um lugar que não é o do seu cotidiano. Por isso, o simples “toque humano é capaz de alcançar a amenização de sentimentos agitados e a mitigação da dor, o alívio de perturbação emocional, a tranqüilidade na promoção, ou seja, uma sensível diferença para melhor” (MONTAGU, 1988). Como estudante de enfermagem, vejo a necessidade de não apenas enxergar o corpo do outro como um “boneco” onde possamos realizar os procedimentos aprendidos, mas perceber as necessidades e peculiaridades individuais de cada paciente/cliente, onde é preciso que haja confiança por parte do cliente em seu cuidado, havendo assim uma troca de experiências. Além disso, segundo Teixeira, a habilidade de ouvir e de se aproximar do cliente favorece a relação terapêutica e abre espaço para a dimensão sensível do cuidado. Para isso, é relevante saber aproximar-se do cliente e ter sensibilidade em perceber, no outro, os aspectos verbais e as expressões corporais.


Referências


MONTAGU A. Tocar: o significado humano da pele. São Paulo, 1988.

TEIXEIRA ER. A subjetividade na enfermagem: o discurso do sujeito no cuidado. Rev Bras Enferm, 2000.

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