O
fenômeno da precarização do trabalho em relação ao setor saúde acarreta a
diversas implicações sob a assistência prestada aos indivíduos, devido à
insatisfação profissional, que acaba comprometendo a dedicação dos
profissionais e qualidade dos serviços. Entretanto, a mesma abrange duas vertentes,
em que está relacionada à ausência ou diminuição dos direitos trabalhistas,
como também a carência de instrumentos para se trabalhar adequadamente, o que
acaba “forçando” um improviso. Diante disso, percebe-se que o profissional
enfermeiro é visto, somente, como um trabalhador assalariado que presta serviço,
que não precisa ter um piso salarial, o que acaba tendo uma sobrecarga na
jornada de trabalho, pois para que tenha uma melhor condição financeira é
preciso conciliar o máximo de empregos possíveis, o que acaba comprometendo seu
rendimento a assistência ao paciente, além de riscos de doenças ocupacionais
para esses profissionais.
Diante a essa temática tão discutida,
vejo a necessidade de um olhar diferenciado para a enfermagem, pois é uma
profissão que merece ser valorizada e reconhecida como importante e indispensável,
em que precisa de uma diminuição da carga horária para que assim possam
oferecer um serviço de qualidade, além de um avanço significativo na
remuneração salarial, assim como outras profissões possuem, para que assim não
haja de um desgaste maior do profissional podendo a vir a adoecer. Por isso, as
políticas públicas devem caminhar proporcionando uma maior segurança de trabalho
para esses profissionais, dando-lhes proteção e salários adequados para que se
tenha uma gestão pública eficiente e cidadã.
Thaiane Barbosa
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