segunda-feira, 14 de maio de 2012

Comentário: THAYNAN NEVES








O corpo é uma ferramenta de expressão dos sentimentos, do bem- estar psicossocial, da paz espiritual, de patologias, entre outros. Dessa forma o profissional de saúde reconhece indícios de enfermidade, e conforme o quadro clínico do indivíduo, irá cuidar da melhor maneira possível do seu problema. Entretanto essa busca no cuidar eficiente acaba aproximando mais o profissional com o doente, em termos mais íntimos. A invasão do território e do espaço pessoal fere a dignidade do indivíduo, a privacidade é uma necessidade e um direito do ser humano, sendo indispensável para a manutenção da sua individualidade o profissional deve saber lhe dar com isso da melhor forma, para que o paciente se sinta a vontade e seguro em estar ali, sendo cuidado por pessoas “desconhecidas” para ele, adquirindo confiança aos poucos para aderir seu tratamento com sucesso.  Contudo, cuidar do outro não é só cuidar do corpo; é cuidar também da mente e emoção, é um lidar permanente das subjetividades que estão colocadas na relação trabalhador de enfermagem-usuário. Assim, esse profissional que cuida do outro na sua inteireza vai também buscar escutar os sentimentos, vai dialogar. Portanto, deve-se vislumbrar um horizonte onde o cuidar deve associar o sonho e a ciência, o racional e a intuição, o emocional e os sentimentos, o real e o virtual, a imaginação e a criação, o cotidiano e a subjetividade, o individual e o coletivo e, também, considerar particularidades e singularidades. O desafio para a enfermagem atravessar o terceiro milênio é insistir na prática do cuidado ao ser humano, como atividade fim e primordial e, ainda, um meio de valorização profissional.

Referência:


BARBOSA, Margareth Claudino de Galiza. ENFERMAGEM E O CUIDAR. Disponível em: <http://www.jornalpequeno.com.br/2005/7/11/Pagina17559.htm>. Acesso em: 13 maio 2012.

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