A precarização do trabalho contempla pelo menos duas dimensões, que está relacionada à ausência ou redução de direitos e garantias do trabalho e a qualidade no exercício da atividade, para que o profissional possa desenvolver suas tarefas e além desses é preciso também matérias necessário para que não tenha necessidade de improvisar, ambiente de trabalho adequado, remuneração salarial que garanta suas expectavas, conhecimentos técnicos científicos que também reflete nos cursos de graduações oferecidos pelas instituições de ensino.
Portanto com essa precarização existente não haverá boas qualidades de trabalho repercutindo dessa forma na saúde, mais também vale ressaltar que ainda existe uma grande preocupação por parte de alguns trabalhadores de enfermagem em assegurar a realização do cuidado ao paciente. Assim, diante da falta ou da inadequação dos materiais necessários para a realização de determinados cuidados e essa ausência de recursos faz com que esses trabalhadores tenham que desenvolver um potencial criativo, resultando nas adaptações e nas improvisações de materiais e de equipamentos que viabilizam a prestação da assistência de enfermagem. No entanto, enfatiza-se que durante o processo de criação, a segurança do paciente e sua integridade física e mental é o principal ponto de preocupação, independente de qualquer falta ou ausência de subsídios para a atuação.
Maria Antônia de Argolo Souza
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